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GESTÃO

Sacado e sacador: o que são e por que isso importa nas duplicatas escriturais

Com a chegada das duplicatas escriturais, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre termos como sacado e sacador. Apesar de parecidos, esses conceitos representam funções complementares dentro de uma mesma operação comercial, e compreender a diferença é essencial para garantir conformidade e eficiência no registro digital de títulos.

A Lei nº 13.775/2018 marcou a transformação das duplicatas físicas em digitais, estabelecendo o registro obrigatório em ambiente escritural, com novas responsabilidades para empresas de todos os portes.

Neste artigo, você vai entender:

  • A diferença entre sacado e sacador;

  • O papel de cada um na duplicata escritural;

  • Por que essa diferença é importante para o crédito e a gestão financeira;

  • O cronograma de implementação da duplicata escritural;

  • E como as empresas podem se preparar com segurança e eficiência.

Quem é o sacador?

O sacador é a empresa que emite a duplicata — normalmente o fornecedor ou prestador de serviços que realizou uma venda a prazo.

É ele quem registra a operação no sistema, informando o valor, o prazo de pagamento e os dados da transação.

Em outras palavras, o sacador é o credor, ou seja, quem tem o direito de receber.

Exemplo: Se a empresa A vende produtos para a empresa B a prazo, a empresa A é o sacador.

Quem é o sacado?

O sacado é o devedor da operação, ou seja, quem recebe a cobrança da duplicata e deve efetuar o pagamento no prazo combinado.

No modelo escritural, o sacado também confirma as informações do título, reforçando transparência e validade jurídica.

Exemplo: Se a empresa B comprou produtos da empresa A e precisa pagar o valor depois, a empresa B é o sacado.

Resumo prático: diferença entre sacado e sacador

Termo

Papel na operação

Função principal

Exemplo

Sacador

Credor

Emite a duplicata e tem o direito de receber

Empresa A (vendedora)

Sacado

Devedor

Recebe a cobrança e realiza o pagamento

Empresa B (compradora)

Compreender essa diferença é o primeiro passo para operar corretamente dentro das novas regras das duplicatas escriturais.

Por que essa diferença é importante na duplicata escritural?

No modelo digital, sacados e sacadores têm papéis ativos na validação e liquidação das duplicatas. Essa participação dupla:

  • Reduz fraudes e inconsistências;

  • Aumenta a confiança entre empresas e instituições financeiras;

  • Facilita o acesso a crédito seguro e rastreável;

  • Evita conflitos jurídicos e protestos indevidos.

Empresas que não se adaptarem ao modelo escritural poderão enfrentar dificuldades para acessar crédito, atrasos em recebimentos e riscos de não conformidade com as novas normas.

Cronograma de implementação das duplicatas escriturais

A migração para o modelo escritural acontece de forma gradual, até 2027:

  • Julho/2024 – Novembro/2025 → Implementação progressiva;

  • Novembro/2025 → Início da operação com adesão voluntária;

  • 2º trimestre de 2026 (Q2/2026) → Fim do prazo de transição;

  • 4º trimestre de 2026 (Q4/2026) → Obrigatoriedade para grandes empresas (faturamento acima de R$ 300 milhões);

  • 2º trimestre de 2027 (Q2/2027) → Obrigatoriedade para médias empresas (de R$ 4,8 milhões a R$ 300 milhões);

  • 4º trimestre de 2027 (Q4/2027) → Obrigatoriedade para pequenas empresas (faturamento abaixo de R$ 4,8 milhões).

Como as empresas devem se preparar para a escrituração digital?

Mais do que escolher uma registradora, as empresas precisarão estruturar processos, sistemas e integrações para garantir visibilidade e controle sobre suas operações financeiras.

O desafio vai além da simples escrituração: é necessário gerir, conciliar, liquidar e financiar duplicatas de forma inteligente.

Para isso, ecossistemas completos de soluções digitais, como o da Nexxera, tornam-se aliados estratégicos.

Como o ecossistema Nexxera apoia sacados e sacadores?

A Nexxera conecta empresas, bancos, registradoras e fundos em um mesmo ambiente, simplificando a gestão de duplicatas e de todo o ciclo financeiro.

Para o sacador (quem emite a duplicata):

  • Emissão automática de duplicatas com base nas notas fiscais;

  • Registro direto junto às registradoras via API, sem alterar o ERP;

  • Solicitação de antecipação de recebíveis com poucos cliques;

  • Conciliação automática entre duplicatas e pagamentos.

Para o sacado (quem recebe a cobrança):

  • Confirmação, contestação ou liquidação de duplicatas em um único painel;

  • Automatização da conferência entre NF-es e títulos recebidos;

  • Integração bancária para pagamentos e financiamentos;

  • Visibilidade total da agenda de pagamentos e histórico de títulos.

Essa visão centralizada reduz custos operacionais, aumenta a previsibilidade de caixa e abre caminho para linhas de crédito mais competitivas, ao mesmo tempo em que garante conformidade com as normas do Banco Central.

Antecipe-se à obrigatoriedade e fortaleça sua operação

A adoção antecipada da duplicata escritural oferece ganhos imediatos:

  • Segurança jurídica e rastreabilidade de cada nota fiscal;

  • Acesso facilitado a crédito baseado em dados confiáveis;

  • Integração com o ecossistema financeiro e com as principais registradoras;

  • Eficiência operacional e governança digital.

Empresas que se conectam à Nexxera antecipam os benefícios do modelo escritural e constroem uma base sólida para o futuro do crédito no Brasil.

/CONTEÚDO

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